Crónica


Respeitinho aos mais velhos
 
 
Imagine-se a entrar num instituto educacional… bem, uma escola, ou melhor, uma sala de aula. À sua frente encontra-se o que aparenta ser um sobrevivente de guerra, com a face rugosa e com as suas vestimentas de há uns séculos atrás e, consigo trás o seu fiel companheiro, um andarilho. Sim, um andarilho! A sua forma de falar é vagarosa e um pouco tremida, talvez devido à placa dentária que substitui os dentes perdidos.
Isto é, de algum modo, uma visão exagerada do que poderá vir a ser o relato dos vossos futuros filhos. Professores de hoje em dia temem o seu futuro. Agora, pelo o que se ouve falar, a reforma tornou-se mais distante, passou para os sessenta e sete anos! Será que vai continuar a aumentar?! A visão que me ocorre é perturbadora… imaginem só o que seria professores a soro e com enfermeiros atrás!
O aviso foi lançado. Alunos, podem esquecer a tão adorada palavra “stôr”, a partir de agora tudo será mais delicado e formal, como “senhor(a) professor(a)” ou ainda “excelentíssimo(a) senhor(a) professor(a)”. Talvez assim a juventude aprenda um vocabulário mais elaborado e cuidado (cheira-me a vantagem…).
Mas a grande questão que é colocada é: será que professores com tanta idade, estarão aptos a lecionar as aulas corretamente? Brevemente iremos descobrir.

Texto: Rita Duarte

Sem comentários:

Enviar um comentário